O Centro de Sobrevivência de Espécies favorecerá aves como a Jacutinga, espécie reproduzida pelo Parque das Aves e em processo de ser reintroduzida na natureza pelo Projeto Jacutinga, da SAVE Brasil.
Foto: reprodução Parque das Aves
O país acaba de ganhar um Centro de Sobrevivência de Espécies, para proteger e tentar diminuir o problema da extinção de animais nativos da fauna brasileira.
O espaço para ajudar espécies e combater a perda da biodiversidade da Mata Atlântica, foi inaugurado na última quinta, 18, em Foz do Iguaçu.
Ele vai funcionar dentro do Parque das Aves – onde já existe um projeto de conservação de aves – e também terá estratégias de integração com trabalhos de preservação da flora brasileira.
O Brasil será o quarto país do mundo a ter um Centro de Sobrevivência de Espécies da UICN. Outros já existem nos Estados Unidos, Reino Unido e Portugal.
Segundo a ‘lista vermelha’ da UICN – uma lista com os animais em perigo de extinção -, divulgada em julho de 2020, o Brasil já tem 30 mil espécies nativas com risco extremo de desaparecerem da natureza.
O centro
O Centro de Sobrevivência de Espécies é um trabalho feito em conjunto com especialistas do Parque das Aves, da Comissão de Sobrevivência de Espécies da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e do Grupo Especialista em Planejamento de Conservação (CPSG), também da UICN.
“Hoje em dia, existem muitas ferramentas para prevenir a extinção de espécies. Conservação funciona. No entanto, precisamos trabalhar cada vez mais juntos, conectando cientistas e dados de todos os países, capacitando profissionais nas metodologias efetivas desenvolvidas globalmente, e juntar profissionais e projetos para criar planos estratégicos para salvar espécies”, afirma Carmel Croukamp, CEO do Parque das Aves.
Conheça mais sobre o trabalho do Centro de Sobrevivência de Espécies do Brasil, na página deles no Facebook. Por Monique de Carvalho, da redação do Só Notícia Boa – Com informações do Conexão Planeta.
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