O ex-jogador Vampeta falou nesta segunda-feira (15) sobre a partida de futebol organizada por ele que foi cancelada pela Polícia Militar no sábado (13), na cidade de Muniz Ferreira, a 90 km de Salvador. Ele classificou a prática da atividade como “normal”, mesmo sendo realizada no período da pandemia da Covid-19, onde medidas restritivas de combate ao avanço da doença estão em vigor na Bahia. G1 Bahia
No sábado, equipes do 14° Batalhão da Polícia Militar (BPM/Santo Antônio de Jesus) chegaram ao local do jogo, no distrito de Onha, ordenou que o jogo fosse encerrado e as pessoas voltassem para casa.
O atleta é natural de Nazaré, cerca de 18km de Muniz Ferreira, onde ocorreu a partida.
“Eu só fui brincar o baba. As pessoas ficaram sabendo e foram lá ver. Eu sou oriundo da bola e onde estiver um baba, eu vou estar”, disse Vampeta.
Sobre a PM ter interrompido o jogo em cumprimento do decreto, o ex-jogador questionou a medida restritiva e disse que estava somente se divertindo.
“Eu sou oriundo da bola. Se hoje sou o Vampeta, é por causa da bola. Tem um monte de lugar pra se pegar Covid-19. Aonde é mais fácil pegar a doença, em um ônibus lotado ou em um baba? Moro em São Paulo e viajei mais de 2 mil km pra brincar um baba e a polícia encerrou”, disse.
A ação ocorreu em cumprimento ao decreto do governo da Bahia que proíbe partidas de futebol e outras atividades que promovam aglomeração, em vigor no estado desde 26 de fevereiro.
A medida foi adotada por causa do aumento de novos casos da Covid-19 e do crescimento de mortes em decorrência da doença na Bahia. O estado já contabilizou 743.064 casos de Covid-19 desde o início da pandemia, com 13.239 óbitos. Conforme o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), no final da tarde de domingo (14), o estado havia registrado 89% de ocupação dos leitos de UTI. (G1 Bahia)
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