Nas bombas, os combustíveis estão numa escalada de aumento desde o ano passado, por conta do petróleo, do câmbio e dos impostos. A eletricidade, sem alívio da bandeira tarifária e com a Conta-Covid, também terá alta significativa em 2021
Fonte: Correio Braziliense
Foto: Carlos Silva/CB/D.A Press
Em meio a uma pandemia, que ceifou quase 240 mil vidas e acabou com a fonte de renda de milhões de pessoas, os brasileiros ainda precisam lidar com a disparada do preço da energia. A eletricidade, vital para quase todas as atividades, e os combustíveis, essenciais para o trânsito de pessoas e de produtos, pesam cada dia mais no bolso dos consumidores. No início da semana passada, a Petrobras anunciou o terceiro aumento da gasolina no ano e o segundo, do diesel. No sábado, houve repasse das distribuidoras no valor do etanol anidro, que compõe 27% da gasolina vendida nas bombas. Amanhã, o combustível ficará R$ 0,10 mais caro nos postos do Distrito Federal por conta da revisão na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Os preços dos combustíveis são o pivô de um embate entre o Palácio do Planalto, governos estaduais, Petrobras, refinarias, distribuidoras e postos. Cada um dos elos da cadeia atribui a responsabilidade aos demais. Nas refinarias da Petrobras, a gasolina acumula aumento de 22% em 2021, e o diesel, alta de 10%.
O reajuste para o consumidor, no entanto, é bem maior, por conta do etanol e dos tributos. Conforme o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, as distribuidoras repassaram o aumento do biocombustível . “O litro passou de R$ 2,47 para R$ 2,85, alta de R$ 0,38, que irá impactar em mais R$ 0,10 na gasolina”, calcula. Mais em https://www.informecidade.com.br
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