O trecho da Medida Provisória aprovada no Congresso que prevê que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize em um prazo de cinco dias o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 que já tenham aval internacional não agradou a Agência (lembre aqui). Conforme apurado pela CNN Brasil, o órgão esboça uma reação coletiva caso a MP vire lei. Foto: Agência Câmara
Nos bastidores, técnicos da Anvisa dizem que têm chegado à agência informações de que o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) até pretende vetar o trecho, só que o mandatário não vai articular para que o veto seja mantido no Congresso Nacional.
De acordo com a CNN, caso isso ocorra, a reação que a Anvisa planeja é não certificar as vacinas que seriam autorizadas nos moldes da Medida Provisória.
A ideia é atender à ordem de autorizar a vacina, mas sem dar a certificação, o que, na prática, significa não atestar sua segurança sanitária.
A reportagem também ressalta que, se efetivada, a medida da Anvisa coloca suspeição sobre a vacina. Entre os impactos disso estão até os contratos que o Ministério da Saúde eventualmente fechar com as farmacêuticas, já que usualmente a pasta só distribui vacinas que são certificadas pela Anvisa.
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