Foi aberta uma investigação conjunta entre Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o caso de um idoso de 83 anos que recebeu uma dose da vacina contra a Covid-19 da Oxford /AstraZeneca e faleceu.
O caso será apurado por uma equipe do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), órgão vinculado à Secretaria de Saúde do Amazonas. O objetivo é identificar se há relação entre a morte e a aplicação da vacina. Até o fim da apuração, não é possível afirmar que a morte aconteceu em decorrência da aplicação do imunizante, destaca reportagem do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A Anvisa informou à reportagem que a investigação segue o protocolo de vigilância epidemiológica e sanitária de eventos adversos pós-vacinação. “A Anvisa acompanha e aguarda os resultados, que poderão apontar ou descartar a relação de causalidade entre a aplicação do imunizante e o evento em Manaus”, afirmou a agência. Ainda de acordo com a Anvisa, diante do cenário de pandemia enfrentado pelo país, foi determinada “toda a urgência possível” para a conclusão da investigação.
Segundo a reportagem, o Ministério da Saúde confirmou no último sábado (30) que recebeu a comunicação da vigilância em saúde do Amazonas sobre a morte do idoso. A Fundação Oswaldo Cruz, responsável no Brasil pela fórmula Oxford/AstraZeneca, também afirmou ter sido avisada. A expectativa é que a conclusão preliminar do Crie seja divulgada em 7 dias.
Em investigações deste tipo, vários fatores são analisados, entre eles, o histórico de saúde do paciente e as condições de conservação e aplicação da vacina. Também é coletado material biológico para exames. De acordo com informações repassadas por familiares, o idoso tinha pressão alta controlada e apresentava leves sintomas de gripe quando foi vacinado na última sexta (29). A morte aconteceu no dia seguinte à aplicação do imunizante.
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