Vacina da Moderna - Foto: EFE / EPA / Paul Sancya / Pool
A vacina da Moderna contra Covid-19 tem eficácia de 94,1% na prevenção da doença. É o que mostra um estudo publicado por cientistas independentes no New England Journal of Medicine.
Os dados divulgados nesta quarta, 30, confirmam informações da farmacêutica e foram usados como embasamento para a liberação do imunizante nos Estados Unidos.
A publicação independente confirmou que quem tomou a vacina teve 100% de proteção nos casos graves causados pelos coronavírus Sars-CoV-2.
Entre os 30.420 voluntários da fase 3 de testes clínicos, 196 contraíram a Covid-19 com sintomas, mas apenas 11 deles haviam tomado o imunizante mRNA-1273 – todos os outros tinham recebido placebo. Entre esses últimos, 30 tiveram casos graves da doença.
Os testes realizados nos EUA contaram com o apoio do Instituto Nacional de Saúde (NIH) e foram realizados em 99 cidades diferentes com pessoas saudáveis acima dos 18 anos.
Os participantes receberam a primeira dose entre 27 de julho e 23 de outubro e a segunda dose foi aplicada 28 dias depois da primeira aplicação.
Os resultados mostraram que os resultados foram muito similares entre aqueles que têm mais de 65 anos e entre as diferenças etnias que participaram do estudo.
Os pesquisadores continuarão a acompanhar os voluntários por mais dois anos.
Reações
As reações adversas mais comuns foram leves, com cerca de metade dos vacinados informando terem fadiga, dores musculares, dores articulares e dores de cabeça, especialmente, após a segunda dose.
Na maior parte dos casos, esses efeitos iniciaram 15 horas depois da administração da dose e se resolveram em, no máximo, 48 horas sem deixar sequelas.
“Mesmo que esses resultados sejam encorajantes, são limitados pela breve duração do acompanhamento até agora conduzidos. Os dados de longo prazo do estudo poderão nos permitir uma avaliação melhor da eficácia das vacinas entre os diversos grupos, determinar o impacto sobre infecção assintomática, entender quanto dura a imunidade e se as vacinas influenciam em estar mais ou menos infectados pelo vírus”, disseram os pesquisadores. Com informações de R7
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