Foto: Reprodução/Pixabay
O Centro de Operações de Emergência em Saúde da Bahia (Coes) elaborou uma nota técnica em que faz uma série de recomendações às unidades hospitalares do estado em uma tentativa de conter o avanço da Covid-19 na Bahia.
As recomendações incluem a manutenção da suspensão de cirurgias eletivas em todo o estado até o dia 31 de janeiro de 2021. A nota abre exceção para a realização de procedimentos "em que possa haver prejuízo aos pacientes pela questão tempo-dependente, tais como, cirurgias oncológicas, cardíacas, dentre outras, após rigorosa avaliação prévia pela equipe médica da unidade".
A nota também recomenda a suspensão de visita a pacientes nas unidades de internação tidas como fechadas
(como UTI e Centro Cirúrgico) e ainda limita a quantidade de visitantes nas unidades de internação tidas como
abertas (enfermarias) para apenas um visitante por paciente por dia.
"Organizando a visita de forma a diminuir o quantitativo de pessoas circulando na unidade, podendo ser em dias alternados por setor do hospital", sugere o Coes.
Ainda sobre as visitas, a recomendação é para que as unidades de saúde incentivem as virtuais, por meio de vídeo-chamadas ou ligações.
O documento lembra que deve ser garantida aos familiares a informação da condição e evolução clínica do paciente, através de boletins diários.
"Os casos de excepcionalidade, como: morte encefálica (suspeita ou confirmada), processo ativo de morte
(fim de vida ou pacientes em terminalidade), pacientes em seguimento pela equipe de cuidados paliativos, deverão ser sempre avaliados pela equipe multidisciplinar a qual irá ponderar o risco x benefício para paciente, acompanhante e a equipe assistente, limitado a visita de uma pessoa por, no máximo, 30 minutos", diz trecho da nota técnica.
O entendimento do Coes, que é vinculado à Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), é de que com o aumento expressivo de novos casos da Covid-19 e de internações em todo o estado, se faz necessária a adoção de medidas restritivas para controle e mitigação da doença.
Em relação aos acompanhantes, a nota recomenda que nas enfermarias ou unidades de internação tidas como abertas sejam permitidos, mas apenas para pacientes que necessitem desse cuidado durante o período de internamento. Os pacientes com funcionalidade e autonomia preservadas não devem ter acompanhantes.
É autorizada a permanência de um acompanhante com uma troca diária para os casos previstos em lei: pacientes acima de 60 anos, portadores de necessidades especiais, menores de 16 anos e pacientes em cuidados paliativos.
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