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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

por Bruno Leite**Foto: Divulgação
Vinte e quatro anos marcam o espaço de tempo entre o fim de duas montadoras importantes para a história da indústria automotiva brasileira, a Ford e a Gurgel. A primeira por ter sido a precursora das fábricas de carro por aqui, quando na década de 1920, instalou sua primeira planta no país. Já a segunda foi quem deu corpo ao primeiro e único carro 100% nacional.

Em seus devidos contextos, a trajetória do fechamento das duas mostram semelhanças quanto ao dilema do mercado nacional - que é voltado em grande parte para o público consumidor interno. Se para a Ford não houve rentabilidade nos veículos que mais tinham saída aqui, os carros de passeio, para a Gurgel a concorrência com marcas já estabelecidas não foi tão benéfica - apesar dos seus veículos já apresentarem, naquela época, inovações tecnológicas vistas nos carros de hoje. 

Segundo o doutorando em Economia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Rafael Sales Rios, o mercado automobilístico brasileiro está passando por algumas mudanças nos dias atuais. E as mudanças, inevitavelmente, estão fazendo com que as decisões estratégicas também mudem, independente dos incentivos fiscais ofertados. Mais em https://www.bahianoticias.com.br

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