Foto: Reprodução/Pixabay
Uma mulher de Salvador foi identificada como o primeiro caso do Brasil de reinfecção com uma mutação do coronavírus encontrada inicialmente na África do Sul. Assim como a nova cepa do Reino Unido, essa tem gerado preocupação.
De acordo com reportagem de O Globo, a linhagem com a mutação identificada na paciente de Salvador é a mesma identificada pela primeira vez no estado do Rio de Janeiro, cuja descoberta foi anunciada em dezembro. A linhagem brasileira e a sul-africana são diferentes, mas compartilham a mutação E484K.
Cientistas estão analisando os aspectos e características da mutação. Mas tem trabalhado com a possibilidade de que ela torne o vírus mais transmissível. Essa mesma mutação afeta também a região do vírus alvo da maioria das vacinas, destaca a reportagem. E por isso o fato preocupa.
Vale lembrar que as informações sobre a mutação ainda são preliminares e há muita especulação. Não existe por enquanto nenhuma evidência de que ela afeta a eficácia dos imunizantes. Uma outra mutação da linhagem encontrada no Reino Unido e que já se espalhou por mais de 30 países atinge a mesma região do coronavírus.
O estudo foi liderado por Bruno Solano, do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (IDOR) e do Hospital São Rafael, em Salvador. A pesquisa foi submetido à revista Lancet. A descoberta já foi comunicada ao Ministério da Saúde e às autoridades de saúde da Bahia.
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