por Bruno Luiz / Matheus Caldas
Foto: Casa Rosada
Relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelo governo da Bahia no Supremo Tribunal Federal (STF) (leia mais aqui), o ministro Ricardo Lewandowski determinou nesta quarta-feira (20) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) forneça, em até 72h, informações sobre o processo de sobre análise da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19.
O ministro pede que “em caso positivo [se já foi requerida a autorização temporária], esclareça qual o estágio em que se encontra a aprovação do referido imunizante, bem assim eventuais pendências a serem cumpridas pelo interessado."
Nesta terça-feira (19), o governador da Bahia, Rui Costa, falou sobre o assunto e destacou que, caso o STF permita, já há 10 milhões de doses da Sputnik V prontas para distribuição ao país.
“Espero que possamos, através da Justiça, acelerar o uso da vacina russa, Sputnik, para que a gente possa ter a importação. Nós temos um contrato, o estado da Bahia, com o laboratório, mas isso não é qualquer obstáculo para que a União possa assumir seu papel e assumir a importação. Teria disponível para trazer hoje 10 milhões de doses da Sputnik, a vacina russa”, afirmou, em fala após a vacinação das primeiras baianas, com doses da Coronavac, no Hospital Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador.
Atualmente, as únicas vacinas autorizadas pela agência são a Coronavac, da farmacêutica chinesa Sinovac, cuja distribuição foi iniciada nesta semana, e da Astrazeneca/Oxford, que ainda não tem previsão para ser aplicada na população.
Em nota enviada ao Bahia Notícias, a Anvisa esclareceu que “o processo foi restituído à empresa, logo, não há análise de uso emergencial em andamento.”. “O que existe é um pedido de autorização de estudo para o qual a Anvisa aguarda documentos e dados necessários”, afirmou. (Atualizada às 16h53 para inclusão de resposta da Anvisa)
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