Corpo da vítima foi encontrado na zona rural de Barra do Choça nesta quinta (21). Suspeito, que já foi preso, é dono de um comércio vizinho ao de Givanete.
A morte da empresária Givanete de Souza Nogueira, de 51 anos, na zona rural de Barra de Choça, no sudoeste da Bahia, foi elucidada pela Polícia Civil. Segundo a Secretaria de segurança Pública (SSP-BA), a investigação confirmou a suspeita de que a vítima foi morta por causa de uma dívida de R$ 15 mil que o suspeito tinha com ela.
Ainda de acordo com a SSP-BA, uma amiga de Givanete contou em depoimento que ela tinha dito que estava apreensiva e que encontraria um homem por causa de uma dívida. O suspeito do crime foi preso na quarta (20). Segundo informações do delegado Elvander Rodrigues de Miranda, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco/Conquista), a família de Givanete Nogueira procurou a delegacia para registrar seu desaparecimento, após sair para encontrar um homem que lhe devia uma quantia.
De acordo com a polícia, o suspeito é dono de um comércio vizinho ao da vítima e já havia passado um cheque sem fundos para saldar a dívida. Após sair para encontrar ele, a empresária não deu mais notícias a família e a amiga. O órgão também contou que policiais procuraram o homem, que disse ter dado uma carona a Givanete Nogueira e a deixado em uma determinada rua. Entretanto, a equipe do Draco levantou imagens de câmeras de monitoramento no trajeto descrito pelo suspeito e apurou que as informações eram falsas.
A prisão do suspeito foi solicitada à Justiça e após o cumprimento do mandado, os investigadores descobriram o local onde ele havia deixado o corpo da vítima. Givanete Nogueira foi achada com marcas de agressão e estrangulamento por uma cadela farejadora da Polícia Militar. Ela é empresária em Vitória da Conquista, cidade a cerca de 30 km de Barra do Choça. A investigação conduzida pela polícia judiciária revelou que o suspeito, identificado como Everton Bruno dos Santos Miranda, a matou para não pagar a dívida contraída. Ele ficará custodiado à disposição da Justiça. // G1 Bahia.
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