Colômbia | Foto: ActionAid
Diante da segunda onda de casos da Covid-19, a Colômbia e a Argentina entraram para o rol de países que endureceram as medidas restritivas. No primeiro, desde quinta-feira (7), a população entrou em um confinamento mais rígido, com restrições de mobilidade e proibição de reuniões em espaços públicos e privados nos municípios e departamentos com ocupação de mais de 70% nas unidades de terapia intensiva. Por lá, as medidas são válidas até a próxima terça-feira (12).
"Acreditamos que a nova cepa de coronavírus que foi identificada no Reino Unido já está circulando na cidade de Bogotá", disse a prefeita da capital colombiana, Claudia López, em entrevista coletiva, segundo o jornal O Globo.
Como a cidade é vista como a principal fonte de contágio, Claudia determinou lockdown para a população da cidade de quinta até terça-feira. Depois disso, um toque de recolher noturno será instaurado, com previsão de término no dia 17 de janeiro.
De acordo com a publicação, a Argentina adotou a mesma medida. Também na última quinta, o país anunciou que restringiria a circulação de pessoas à noite, como forma de tentar conter a propagação do vírus nas férias de verão. “Houve acordo por parte de todos os governadores sobre a necessidade de restringir a circulação à noite", disse Santiago Cafiero, chefe de gabinete do presidente Alberto Fernández, em entrevista coletiva após reunião com líderes regionais.
Dados da Universidade Johns Hopkins, que acompanha o avanço do coronavírus no mundo, Colômbia e Argentina têm, respectivamente, 1.755.568 e 1.703.352 casos de Covid-19. Eles são o 11º e o 12º países com mais registros da doença. Quanto ao número de mortes, a Colômbia já perdeu 45.431 vidas e a Argentina, 44.273. As posições no ranking são as mesmas.
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