Nessa próxima etapa da investigação, o MP deve envolver também Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), vereador do Rio.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pretende avançar neste ano nas investigações sobre a suspeita de que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) fazia lavagem de dinheiro por meio de uma loja de chocolates mantida por ele em um shopping.
Em novembro do ano passado, ele foi denunciado pelo órgão por suspeita de desviar dinheiro de servidores do seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) quando era deputado estadual, prática conhecida como rachadinha. Essa investigação culminou na prisão de Fabrício Queiroz, em junho do ano passado, em uma propriedade em Atibaia (SP) pertencente a Frederick Wassef, advogado da família do presidente Jair Bolsonaro. A denúncia sobre o caso ainda aguarda apreciação do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), que, se aceit-a-la, torna o senador réu.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, em documento encaminhado ao TJ-RJ, os promotores disseram que, além “dos componentes e estrutura ora descritos, ressalva-se a continuidade das investigações para apurar outros possíveis integrantes e/ou núcleos da organização criminosa, em especial a possibilidade da existência de eventual núcleo financeiro destinado, precipuamente, a lavar dinheiro por intermédio de ‘laranjas’ e empresas como a Bolsotini Chocolates e Café Ltda”.
Nessa próxima etapa da investigação, o MP deve envolver também Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), vereador do Rio. Na apuração contra o vereador do Rio, segundo filho do presidente Jair Bolsonaro, que ainda não avançou tanto quanto a do senador, há vários ex-funcionários investigados no processo que apura as “rachadinhas” na Assembleia. É o caso dos parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente da República. Ela própria também está sob investigação, já que trabalhou para o então enteado, no gabinete da Câmara Municipal da capital fluminense.
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