Compra por parte da iniciativa privada foi autorizada pelo governo federal, segundo anúncio feito por Bolsonaro ontem (26).
Foto: Reprodução
A farmacêutica Pfizer também recusou a venda de vacinas à empresas do Brasil. Anteriormente, a AstraZeneca já havia negado a possibilidade de comercializar as doses, por enquanto. A compra por parte da iniciativa privada foi autorizada pelo governo do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).
A fabricante, como já tinha dito antes, negocia apenas com a gestão de países. A nota divulgada pela empresa retificou a informação e disse acreditar que a vacina “é um bem que deve ser oferecido à população em geral”. “Estamos comprometidos a trabalhar em colaboração com os governos em todo o mundo para que a vacina seja uma opção na luta contra a pandemia, como parte dos programas nacionais de imunização”, disse.
Segundo a Pfizer, ainda estão em curso negociações com a administração brasileira para o fornecimento do imunizante contra a Covid-19 ao Brasil.
Bolsonaro afirmou ontem (26) que o governo federal autorizou a compra de 33 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca por empresas privadas brasileiras, com a justificativa da garantia da continuação do funcionamento da economia do país. O acordo feito garantiria que a metade dos imunizantes sejam doados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A farmacêutica responsável pela produção da vacina, a AstraZeneca, porém, afirmou que não tem disponibilidade, por enquanto, para vender doses ao setor privado. “No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility [da OMS], não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado”, comunicou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário