Idosa lendo - Foto: Clément Falize / Unsplash
Esperança contra o Alzheimer. A Eli Lilly & Company, uma das maiores farmacêuticas do mundo, anunciou que conseguiu produzir um remédio capaz de reduzir em 32% a perda de memória dos pacientes e retardar a doença.
Além melhorar a memória – em comparação com os indivíduos que ingeriram placebo – a companhia informou que as pessoas que tomaram o remédio também tiveram ganho na capacidade de realizar atividades da vida cotidiana.
O nome da substância usada é donanemab. Por enquanto, o medicamento não está à venda, é experimental.
A notícia boa saiu esta semana no The Wall Street Journal, que disse: “Se as descobertas do pequeno ensaio de Fase 2 de Lilly se confirmarem, isso sugere que os pesquisadores descobriram um medicamento que pode pelo menos retardar o Alzheimer”.
O jornal norte-americano informou que os dados são de um pequeno estudo feito pela Lilly nos últimos 18 meses.
A companhia divulgou alguns destaques dos resultados da pesquisa e garantiu que, em breve, fará uma publicação completa, assim que os resultados do estudo forem revisados por seus pares.
Marco histórico
Na reportagem, Daniel Skovronsky, diretor científico da Lilly, disse que o momento é único e um marco histórico para os pacientes com Alzheimer.
O anúncio fez com que as ações da companhia valorizarem em dois dígitos.
Eles chegaram a subir 12% na Bolsa de Valores de Nova York.
Agora é torcer para saiam logo os resultados e que, depois, o medicamento passe na fase 3 e seja aprovado pela FDA, a Anvisa dos EUA. Com informações do WallStreetJournal
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