O governo federal definiu a data de 6 de novembro para o início da teleperícia no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O serviço será realizado com segurados que estejam acompanhados do médico do trabalho das empresas. Nos casos de empresas que não têm médico do trabalho, está mantida a necessidade de realizar a perícia presencialmente no INSS.
A decisão foi tomada porque, em uma teleperícia sem o segurado estar acompanhado de um médico especializado em saúde ocupacional, não seria possível realizar testes considerados essenciais para definir o estado da pessoa avaliada.
O plano foi apresentado nesta quinta-feira (22) pelo INSS ao Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública.
O INSS informou ao TCU que para uma perícia em que o segurado não tivesse acompanhamento de um médico, seria necessário o órgão investir em equipamentos. Neste momento, de acordo com o INSS, tais gastos seriam pouco viáveis e exigiriam que os segurados também tivessem câmeras específicas.
Segundo o INSS, empresas médias e grandes já são obrigadas a ter médico do trabalho, por isso é grande o número de segurados que poderia ser atendido no novo sistema. O atendimento por teleperícia também deve tornar mais rápida a perícia presencial.
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