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sábado, 31 de outubro de 2020

Reino Unido volta a decretar lockdown após crescimento de casos de Covid-19

Foto: Pippa Fowles/ No 10 Downing Street / Fotos Públicas
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, decidiu decretar um segundo lockdown no Reino Unido. A medida, que funciona como uma espécie de confinamento total, foi anunciada neste sábado (31), depois que a nação atingiu a marca de 1 milhão de casos de Covid-19. Os números da pandemia no Reino Unidos voltaram a crescer, assim como no resto da Europa e tem preocupado os líderes políticos.

Mais cedo, o primeiro-ministro da Grécia também anunciou novas restrições e outros países do continente tem feito o mesmo (veja aqui).

No Reino Unido, o lockdown atingirá estabelecimentos comerciais, que ficarão fechados por cerca de um mês, da próxima quinta-feira (5) ao dia 2 de dezembro. Empreendimentos industriais e da construção civil poderão permanecer abertos e, dessa vez, o mesmo vale para escolas e faculdades que já haviam retornado às aulas presenciais.

De acordo com a CNN Brasil, a decisão de fechar lojas foi tomada com base em estudos que estimam a possibilidade de ainda mais mortes na região nesta segunda onda do coronavírus.

"Não vamos voltar ao bloqueio total de março e abril, as medidas que descrevi são muito menos primitivas e menos restritivas. Embora, receio, a partir de quinta-feira a mensagem básica seja a mesma: fique em casa, proteja o NHS (serviços de saúde) e salve vidas", declarou o primeiro-ministro Boris Johnson. "O Natal vai ser diferente este ano, talvez muito diferente, mas é minha sincera esperança e convicção de que, tomando medidas difíceis, podemos permitir que famílias em todo o país estejam juntas", acrescentou, ressaltando que a falta de macas obrigará médicos e enfermeiras a escolherem entre pacientes com e sem Covid, se as lideranças não agirem.

Segundo o portal, apenas hoje, o Reino Unido registrou 21.915 novos casos da doença, chegando a 1.011.660. Quanto aos óbitos, são 46.645 vidas perdidas, conforme apurado pela Universidade Johns Hopkins, que acompanha a evolução da pandemia no mundo.

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