No Nordeste, mais de 25% da renda das famílias provém de aposentadorias e programas sociais, conforme informações da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), do IBGE. Alagoas é o estado com maior dependência, onde 29,7% da renda provém de transferências do governo.
Ao distinguir as famílias por renda mensal, a pesquisa revela que no Nordeste as famílias com renda inferior a dois salários mínimos possuem 32,4% do rendimento médio composto por previdência e programas sociais. Para aquelas com renda entre R$ 1.908 e R$ 2.862, a parcela é ainda maior: 37,9%. O valor é menor quando se trata das famílias com renda acima de R$ 23.850: 15,9% do rendimento médio.
O número de transferências do governo, para as famílias de um modo geral, subiu com relação à última POF, concluída em 2009. Antes, 18,5% da renda média das famílias da região, de R$ 5.426,70, era composta pela transferência. Atualmente, o número corresponde a 19,5%.
De acordo com o IBGE, as transferências são constituídas por aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), dos regimes próprios de previdência dos servidores públicos, dos programas sociais federais, de pensões, mesadas e doações. Apenas as aposentadorias do INSS representaram 55% do total de transferências em 2017 e 2018.
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