Ele responde a acusações de corrupção envolvendo sua família
Por Yonhap Seul - Em um movimento inesperado, o ministro da Justiça da Coreia do Sul, Cho Kuk, disse hoje (14) que vai renunciar ao cargo, em meio a uma investigação em andamento sobre alegações de corrupção envolvendo sua família.
"Julguei que não deveria acrescentar um ônus ao presidente [Moon Jae-in] e ao governo com relação aos assuntos da minha família. Acho que chegou a hora de me demitir para a conclusão bem-sucedida da resposta à acusação", disse ele em comunicado.
O presidente Moon Jae-in aceitou formalmente o pedido de demissão de Cho, disse Cheong Wa Dae.
Moon já havia expressado pesar pela decisão de Cho de pedir demissão, mas também aplaudiu seus esforços para avançar com a sua própria defesa.
O anúncio surpresa ocorre em meio a uma investigação mais ampla sobre a suposta corrupção da família de Cho Kuk. A suspeita é que sua esposa forjou um prêmio universitário para ajudar a filha do casal a ingressar na faculdade de medicina.
Também ocorre cerca de um mês depois que Cho, que anteriormente atuava como assessor presidencial de assuntos civis, foi nomeado ministro da Justiça, apesar da oposição acalorada do bloco conservador.
O presidente nomeou Cho para o cargo em 9 de setembro, dizendo que seria um "mau precedente" não nomear Cho apenas com base em alegações que não foram confirmadas, referindo-se a dúvidas sobre sua família.
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