Especialistas da Ufba frisaram que apesar de juntas as manchas terem quase 25 km², a tendência é que ela se fragmente.
Foto: Divulgação/Inema
Duas novas manchas de óleo, uma de 21,6 km² e outra de 3,3 km², foram identificadas por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) em alto mar e seguindo em direção a costa da Bahia. As informações foram publicadas pelo jornal Correio.
Segundo o professor da Ufba, Pablo Santos, as manchas estão a cerca de 100 km da costa, entre o Litoral Norte da Bahia e o Sul de Sergipe. Ele é especialista em sensoriamento remoto e contou que o petróleo cru foi identificado por um satélite da União Europeia, às 7h55 desta sexta-feira (11).
“Isso foi às 7h55. Ela já deve ter se deslocado. Como ela está em uma área onde há constância de nuvens não é possível monitorar com imagens de satélite de sensoriamento remoto passivo. É preciso que o satélite tenha radar porque o radar penetra na nuvem e chega até a superfície do oceano. É um radar da União Europeia, mas os dados são de uso comum”, afirmou.
Até esta sexta, seis praias de Salvador já registraram a presença de óleo e 20 kg foram retirados das areias pela Limpurb. O Ibama informou que vai averiguar se procede as informações levantadas pelo satélite.
As informações foram repassadas para o grupo de pesquisa em oceanografia da Ufba do professor Guilherme Lessa. Doutor em ciências marinhas, ele disse que não é possível dizer quando exatamente elas devem atingir as praias. Os especialistas da Ufba frisaram que apesar de juntas as manchas terem quase 25 km², a tendência é que ela se fragmente à medida que se aproximar da costa por conta da força dos ventos e das ondas.
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