Segundo o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, a equipe do auditor fiscal Marco Aurélio da Silva Canal nunca teve “qualquer relação” com a “lava jato”. No pedido de prisão do auditor, feito à Justiça Federal no dia 4 de setembro, os procuradores da força-tarefa no Rio dizem que a equipe do servidor da Receita não trabalhava em conjunto com a operação, apenas ficava sabendo de seus andamentos quando eles se tornavam públicos. Documentos obtidos pela ConJur, no entanto, mostram o contrário.
Agentes da Polícia Federal cumprem pedidos da força-tarefa da "lava jato"
No dia 6 de agosto de 2018, a Equipe Especial de Fraudes (EEF), estrutura policial montada dentro do órgão para perseguir “autoridades” e seus familiares, enviou para a “lava jato” um dossiê, por meio de um “despacho de encaminhamento”.
Eram informações fiscais sigilosas do advogado Sergio Zveiter, irmão do desembargador Luiz Zveiter, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e da fabricante de papel Fibria. Eles não eram investigados pela “lava jato”, mas a empresa contestava um auto de infração no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Mais em https://www.conjur.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário