Foto: Reprodução / Bahia na Política
Na investigação, o MPF apurou que a companheira do ex-gestor seria responsável pela compra de 26 imóveis, em 48 meses de mandato (2009-2012): uma média superior a 1 novo imóvel a cada 2 meses. Por conta das aquisições, o patrimônio de D’Ávila teria aumentado seis vezes durante o mandato. Ainda segundo a aquisição, oito empresas estavam envolvidas no suposto esquema: VP, CSL, Millenium, Marconstinlimpe, EBSURB, NSA, Toqxote e Valdenice de Jesus ME. O MPF diz que os próprios cheques públicos emitidos pelo Município em favor das empresas, a título de pagamento, eram repassados pelas firmas ao prefeito, como uma espécie de comissão.
A partir daí, para dificultar o rastreamento, eram descontados e depositados, em espécie, nas contas bancárias do refeito, da companheira, da mãe [Atanil Sousa de Castro] e da irmã [Consuelo de Castro] dele. As três e o cunhado do ex-prefeito Vitor Martins Ramos também são réus no processo. A ação penal, subscrita pelos procuradores da República Ovídio Amoedo e Eduardo Villas-Bôas, já foi recebida pela 2ª Vara Federal da Bahia, e o sigilo dos autos foi levantado por decisão judicial.
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