Ceará tem mais de mil focos de incêndio até outubro, e animais silvestres sofem escassez de alimento e água
Foto: TV Verdes Mares/Reprodução
Somente em setembro foram 460 focos de incêndio no território cearense
“Todo dia estou indo levar água, caju, banana e mamão para eles.” O relato é do comerciante Edval Soares, que nos últimos dias passou a alimentar cerca de 50 macacos silvestres que fugiram do fogo que consumiu 500 hectares da Serra do Graiado, na zona rural de Várzea Alegre, no Ceará.
Além de devastar a mata nativa, o incêndio consumiu a fonte de alimentação de diversas espécies que habitam a localidade. Neste ano, até 8 de outubro, o Ceará sofreu 1.028 queimadas e incêndios, mais que o total do ano passado, o que agrava a situação dos animais.
O chefe da Divisão Técnico-Ambiental do Ibama no Ceará, Muller Holanda, explica que em meio a um incêndio florestal os animais têm poucas opções. Eles podem tentar se esconder ou se deslocar fugindo das chamas. Tudo em http://www.netcina.com.br
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