Durante fiscalização em 2016, trabalhadores foram vistos dormindo em redes ao lado do curral
(Foto: Gerusia Barros/Auditoria Fiscal do Trabalho)
Fiscais encontraram 17 trabalhadores em situação análoga à escravidão em 2016
A Vaquejada de Serrinha, mais tradicional evento do gênero na Bahia, realizada este ano entre os dias 5 e 8 de setembro, foi incluída na chamada "lista suja" do trabalho escravo, divulgada nesta quinta-feira (3) pelo Ministério da Economia. Embora a inclusão venha agora, a fiscalização no Parque de Vaquejada Maria do Carmo que motivou o ingresso na lista foi feita por auditores fiscais do trabalho, em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), em setembro de 2016.
Por conta da situação verificada, a administração do evento foi responsabilizada por uso de mão de obra análoga à escravidão. Segundo reportagem da Repórter Brasil, reproduzida no portal Uol, enquanto vaqueiros concorriam a prêmios de até R$ 50 mil, com atrações musicais de renome nacional e internacional, 17 funcionários responsáveis por cuidar dos animais trabalhavam em condições precárias.
Alguns dos trabalhadores dormiam em redes no curral, mesmo lugar onde se alimentavam, ao lado das fezes dos animais. Além disso, não havia geladeira, mesas ou cadeiras.
O CORREIO entrou em contato com a assessoria do evento, que indicou uma outra fonte considerada responsável pela Vaquejada. A reportagem tentou contato com o número informado, mas sem sucesso. Mais em https://www.correio24horas.com.br
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