A Operação Lava Jato incluiu nesta segunda-feira, 11, a empresária Fernanda Richa, mulher do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), como acusada em uma denúncia contra o tucano, o filho do casal André Richa e o contador Dirceu Pupo Ferreira por lavagem de dinheiro de propinas do pedágio.
A acusação mira a compra de um terreno num condomínio de luxo em Curitiba, no final de 2012. De acordo com a acusação, em 2012, o contador Dirceu Pupo Ferreira, que era homem de confiança da família Richa, e André Richa, filho do ex-governador, visitaram um terreno de 2 mil m² em condomínio de luxo que estava anunciado por R$ 2 milhões.
Após negociação, afirmam os procuradores da República, o vendedor aceitou como pagamento dois lotes de terrenos em Alphaville, avaliados na época em aproximadamente R$ 500 mil cada, pertencentes à família Richa, e mais R$ 930 mil pagos com dinheiro em espécie.
O montante, de acordo com a denúncia, é proveniente de propinas pagas por concessionárias de pedágio e outros esquemas de corrupção do governo Beto Richa e foi entregue por Dirceu Pupo Ferreira no escritório da incorporadora.
A acusação relata que o imóvel foi colocado em nome da empresa Ocaporã Administradora de Bens, que formalmente estava no nome de Fernanda Richa e seus filhos, mas que tinha em Beto Richa a pessoa que tinha o poder final de decisão. Leia Mais »
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