Editorial, Estadão
Com mais informalidade, mais desocupação e mais subemprego, as condições de trabalho são hoje muito piores do que eram há sete anos, segundo o retrospecto recém-publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A degradação do mercado de trabalho tem uma história mais longa do que em geral se imagina, quando se comparam as condições atuais com as de antes da recessão. No ano passado houve em média, no Brasil, 32,93 milhões de empregados com carteira assinada no setor privado. Em 2012, esse contingente era 34,31 milhões.
Em 2014, quando o País se aproximava da recessão, o número chegou a 36,61 milhões, o maior desse período. No trimestre final de 2018, os trabalhadores com carteira, no total de 32,99 milhões, ficaram pouco acima da média anual, mas a melhora foi quase insignificante. Nada sugere, por enquanto, um breve retorno ao número de sete anos atrás. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Leia Mais »
Nenhum comentário:
Postar um comentário