por Ailma Teixeira**Foto: Reprodução / Instagram
Diversas alunas e também ex-alunas do Colégio Militar de Salvador (CMS), no bairro da Pituba, tem relatado assédios sofridos no ambiente escolar. Os assediadores seriam outros alunos, seus colegas, professores e militares da instituição.
A maior parte dos casos ganhou repercussão fora dos muros da escola a partir de uma mobilização no Instagram. As estudantes pediram que colegas compartilhassem seus relatos de “machismo, homofobia e racismo” e as mensagens vão desde a orientação para que meninas usem sutiã na cor neutra "pra não chamar atenção dos superiores" a casos de intimidação e assédio sexual. A história sobre o sutiã, inclusive, já foi alvo de reclamações de alunas em dezembro de 2016 (relembre aqui).
Uma das vítimas nesse quesito é a ex-aluna Gabriela Galeno, de 24 anos. Ela lembra que quando estava na 8ª série, com seus 14 para 15 anos, foi abusada por um soldado na enfermaria. Com fortes dores de cabeça, ela foi atendida pelo militar, que lhe receitou um remédio e depois tentou assediá-la.
"Eu tenho um sono muito ruim e nesse dia eu apaguei, acordei com a sirene do CMS tocando. Eu faço reflexão de que talvez ele tenha me dado o remédio errado. (...) Quando eu acordei, eu percebi que a enfermaria estava toda vazia e saí correndo porque eu tinha transporte. Eu estava tão grogue e aí de repente o soldado chegou, com a roupinha de saúde e tal, me agarrou por trás, querendo me forçar, me beijar e aí eu fiquei: 'meu Deus, que é que está acontecendo?'. Graças a Deus eu consegui sair", detalha Gabriela. LEIA MAIS AQUI
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