De fevereiro a maio, por mais que a quadra chuvosa não seja das melhores, os animais dispõem de água e pasto. Entretanto, no segundo semestre, as dificuldades começam a surgir, já que as reservas se tornam mais escassas.
Nesta época do ano, com o tempo cada vez mais quente e seco, o rebanho bovino sofre com a falta de pastagem nativa e de água no sertão. Os criadores enfrentam desde 2012 dificuldades para manter os animais. O gado está magro. Quem buscou alternativas como formação de silos para segurança alimentar e reduziu o número de animais ainda se mantém na atividade, mas o quadro é de dificuldades.
A partir de junho, no sertão do Ceará, as chuvas ficam escassas até a chegada da pré-estação (dezembro e janeiro) que pode favorecer a formação da pastagem nativa (capim) para alimentar o rebanho. Até lá, é preciso, entretanto, fazer a travessia. Quem percorre rodovias no sertão cearense observa os animais nas roças secas, quase sem mato, lambendo terra e pedras à procura de gramíneas. LEIA MAIS
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