O Banco do Brasil negocia uma eventual joint venture com bancos estrangeiros, entre eles UBS, Citibank e Goldman Sachs, para criar uma corretora de investimentos, segundo fontes ouvidas pela reportagem. A instituição vem estudando uma forma de reforçar a área de mercado de capitais e também avalia separar o banco de investimentos do restante da operação.
A negociação com o UBS foi revelada neste domingo pelo colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo". Conforme apurou a reportagem, nenhum movimento será feito antes de o novo governo assumir em janeiro.
A parceria com um banco estrangeiro na área de investimentos ajudaria o BB a reforçar posição no setor. A instituição nunca teve uma corretora de valores mobiliários. O banco atende a seus clientes pessoas físicas por meio de um sistema de home broker (plataforma online de negociação) e via aplicativo móvel (app). Além disso, com um sócio internacional, o BB também poderia reforçar a oferta de fundos estrangeiros.
Essas conversas seguem em paralelo com o projeto do banco de segregar seu braço de banco de investimento. Hoje, essa unidade integra a área de mercado de captais. Os concorrentes já mantêm operações independentes: o Bradesco tem o BBI e o Itaú Unibanco, o BBA.
Essa iniciativa esbarra, no entanto, em questões burocráticas, como a possibilidade de usar uma estrutura de cargos e salários diferente da adotada no BB, o que exigiria aval do Tribunal de Contas da União (TCU). Isso pode justificar inclusive, segundo um dos executivos ouvidos, o avanço da segunda opção, que é criar uma corretora em sociedade com um banco estrangeiro. Leia mais em https://noticias.bol.uol.com.br
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