A data do julgamento ainda não foi determinada pela magistrada
Sete policiais militares suspeitos de assassinar Geovane Mascarenhas de Santana, em 2014, vão à júri popular. A decisão é da juíza Gelzi Maria Almeida de Souza e foi publicada no diário oficial de Justiça, na última sexta-feira (23/3). A data do julgamento ainda não foi determinada pela magistrada.
O homem foi visto pela última vez com vida sendo colocado na traseira da viatura da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT/Rondesp BTS). Uma câmera de vigilância flagrou tudo.
O subtenente Cláudio Bonfim Borges, o sargento Daniel Pereira de Souza Santos e os soldados Alan Moraes Galiza dos Santos, Alex Santos Caetano, Jesimiel da Silva Resende e Roberto Santos de Oliveira vão à júri popular e responderão por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e roubo.
Já o também soldado Jaílson Gomes também vai ser julgado, com exceção da ocultação de cadáver.
O CASO
Geovane Mascarenhas de Santana sumiu no dia 2 de agosto de 2014. O laudo do Departamento de Polícia Técnica da Bahia constatou que o rapaz foi decapitado, carbonizado, teve duas tatuagens removidas do corpo e os órgãos genitais retirados. O jovem foi enterrado no dia 24 de agosto de 2017, no município de Serra Preta.
Cláudio, Jaílson e Jesimel chegaram a ser presos em agosto de 2014, no Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas. Os três foram soltos no dia 12 de outubro do mesmo ano, após cumprirem 60 dias de prisão provisória. O advogado dos policiais, Vivaldo Amaral, informou à época que o delegado não requereu prisão preventiva.
Na época, o então comandante da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, disse que os agentes afirmam em depoimento que o rapaz foi abordado por ter características semelhantes às de um assaltante que teria roubado uma mulher na região da Calçada. Eles sustentaram que levaram Geovane até à vítima, mas ela não o reconheceu Aratu Online.
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