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quinta-feira, 22 de março de 2018

Futuro presidente da CBF multiplica seu patrimônio após virar cartola

Caboclo diz que o crescimento do patrimônio é condizente com a sua renda no período.
O futuro presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo, 45, viu seu patrimônio em carros e imóveis se multiplicar desde que começou a trabalhar como dirigente de federações de futebol.

Em 2001, quando assumiu seu primeiro cargo como diretor da FPF (Federação Paulista de Futebol), ele tinha cerca de R$ 570 mil de patrimônio. Após 17 anos, já acumula R$ 8,6 milhões, cerca de 15 vezes a quantia original —os valores foram corrigidos pelo IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado).

Caboclo diz que o crescimento do patrimônio é condizente com a sua renda no período.

O aumento dos bens aconteceu principalmente a partir de 2012, quando o advogado entrou no Comitê Organizador Local da Copa de 2014.

Depois de assumir como diretor de relações institucionais do COL, e também o cargo de diretor executivo de gestão da CBF —posto ocupado por Caboclo desde 2014— adquiriu, entre outros bens, dois apartamentos, que somados custaram R$ 4,5 milhões, um carro BMW (R$ 320 mil) e um veículo da marca Mercedes-Benz (R$ 360 mil). Além disso, tem 16,8% de cinco imóveis adquiridos por R$ 7,2 milhões que estão em nome de uma empresa de sua família, da qual é sócio.

Um dos apartamentos comprados por Caboclo é avaliado atualmente em R$ 5,3 milhões e fica na zona sul de São Paulo.

O imóvel foi adquirido em junho de 2013, um ano antes do dirigente assumir o cargo de diretor financeiro da CBF.

Na época, Rogério era diretor do comitê organizador da Copa de 2014, financiado com recursos da Fifa.
Segundo a CBF, Caboclo ingressou na diretoria da confederação em outubro de 2014, quando José Maria Marin era o presidente e Marco Polo Del Nero o vice. Entre setembro e novembro do mesmo ano, sua empresa arrematou em leilões quatro imóveis, dois em São Paulo e dois em São Bernardo do Campo, por aproximadamente R$ 1,7 milhão.

As compras mais expressivas da empresa foram feita em julho de 2017, quando adquiriu um prédio e um terreno na zona sul de São Paulo por R$ 5,5 milhões.

O investimento da firma em propriedades triplicou após o ingresso de Rogério no comitê organizador e na CBF.

Antes de 2014, a Caboclo Participações e Empreendimentos havia desembolsado R$ 2,361 milhões em investimentos imobiliários, distribuídos em cinco imóveis, sendo que somente um deles, comprado ainda em 2007, ano de criação da empresa, custou R$ 1,5 milhão.

Em 2015, Rogério Caboclo ainda adquiriu outro apartamento em seu nome. O imóvel custou cerca de R$ 390 mil e fica localizado no bairro do Ibirapuera, em São Paulo.

Os gastos do advogado com imóveis antes de ingressar na CBF eram inferiores. Como pessoa física, sua última aquisição havia sido um apartamento no bairro de Indianópolis, por R$ 460,6 mil, em valores corrigidos, em 2007. O mesmo foi vendido em 2012 por R$ 2,2 milhões. Leia mais AQUI.

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