por Associated Press | Estadão Conteúdo
Foto: Agência Brasil
Poucas horas depois de o governador da Flórida, Rick Scott, assinar uma lei de segurança escolar que coloca novas restrições à compra de armas, a Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), importante lobby pró-armas dos EUA, entrou com uma ação judicial contra o estado para bloqueá-la. O massacre na escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, no último dia 14, que deixou 17 mortos, gerou um impulso para a legislação. O governador da Flórida defende que a lei equilibra os direitos individuais com a necessidade de segurança pública. As novas regras elevam a idade mínima para a compra de fuzis, de 18 para 21 anos, e impõem um período de espera de três dias para a compra de qualquer armamento, incluindo equipamentos que aumentam o poder de fogo de armas semiautomáticas. Anteriormente, somente quem comprava armas longas tinha de cumprir a "quarentena". A NRA diz a idade mínima é injusta para com as pessoas de 18 a 20 anos e alega que a nova lei viola a segunda emenda da constituição dos Estados Unidos, sobre o direito dos cidadãos de possuir e portar armas. A nova lei é menos severa do que muitos sobreviventes do massacre gostariam que fosse e não atende a uma das demandas principais das famílias das vítimas, que é a proibição de armas de assalto como a que foi usada pelo atirador Nikolas Cruz no massacre.
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