Por Fernanda La Cruz
(DW Ribatski/Superinteressante)
O grupo hacker mais famoso de todos os tempos deu seus primeiros passos dentro do 4chan, um site com fóruns de discussão sobre qualquer assunto, até hoje em funcionamento. Em meados de 2003, os usuários que não se identificavam nos debates tinham suas mensagens postadas com uma simples assinatura: anonymous. Não demorou para que surgisse a ideia de criar uma identidade que unificasse anônimos em torno de uma só representação.
“Logo de início, o primeiro agrupamento reuniu hackers, artistas e ativistas. O modo de agir dos primeiros anons [como ficaram conhecidos] se espalhou rapidamente”, analisa Sergio Amadeu da Silveira, doutor em sociologia e pesquisador em tecnologia da informação e ativismo hacker na Universidade Federal do ABC (UFABC). No início, os anons agiam por pura diversão. Invadiam plataformas de jogos infantis para incomodar crianças e zombavam de internautas em sites de relacionamento. Aos poucos, a zoeira foi dando lugar a ações de engajamento.
Foi somente depois de algumas intervenções em nome da liberdade na rede que os anons ganharam status de hacktivistas libertários e de ciberativistas. A primeira delas, uma espécie de declaração de guerra contra a Cientologia, aconteceu em 2008. LEIA TUDO AQUI
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