Estadão
Em prisão domiciliar há um mês e meio, com relações estremecidas com a família e proibido de atuar nos negócios da Odebrecht até 2025 por ordem do acordo de delação premiada selado pela Justiça, Marcelo Bahia Odebrecht pediu o direito de receber visitas do atual presidente do grupo, Luciano Nitrini Guidolin, e da chefe do recém-criado departamento de Conformidade, Olga de Mello Pontes – a área que passou a cuidar do compliance da empresa, arrasada com a crise provocada pelo escândalo de corrupção na Petrobrás.
A tentativa acabou frustrada, após o Ministério Público Federal ver possibilidade de “ingerência de Marcelo Odebrecht na gestão do grupo” e quebra da “Cláusula 4.ª, v” de seu acordo de colaboração premiada da Operação Lava Jato, fechado com a Procuradoria-Geral da República (PGR). O item determina “o afastamento de cargos e funções de direção em empresas do Grupo Odebrecht que negociem ou contratem com o Poder Público pelo período em que estiver cumprindo pena privativa de liberdade”: até 2025.
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