Foto: Reprodução / GloboNews
O general do Exército Walter Souza Braga Netto, interventor federal na Segurança Pública no Estado do Rio de Janeiro, afirmou na manhã desta terça-feira (27), durante entrevista coletiva, que a ação do Rio de Janeiro é um laboratório para o Brasil. “As inteligências, elas sempre funcionaram. Quando você centraliza e unifica o comando, a tendência é que isso agilize o trabalho de inteligência. O que deverá ocorrer agora é uma maior agilidade. O Rio de Janeiro, ele é um laboratório para o Brasil. Se será difundido o que está sendo feito aqui para o Brasil, aí já não cabe a mim responder”, afirmou o militar. Braga Netto afirma que a meta da intervenção é "recuperar a credibilidade" da segurança pública no estado. Além do general, estiveram presentes na coletiva o chefe de Gabinete da Intervenção, Mauro Sinott; o secretário de Administração Penitenciária, David Anthony; o secretário de Segurança, Richard Nunes; e o secretário de estado de Defesa Civil e o comandante dos bombeiros, Roberto Robadey Costa Junior. Braga Netto, que participou da ocupação do Complexo da Maré pelo Exército realizada entre 2014 e 2015, apontou ainda que ações semelhantes não devem se repetir. “Não existe planejamento de ações permanentes em comunidades”. Por enquanto, sinaliza, “toda a sistemática” do setor será mantida até que todo o cenário passe por avaliação. A primeira providência será a instalação do gabinete, o que precederá uma série de providências destinadas a que a população “perceba” a sensação de segurança.
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