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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Novo exame detecta AVC e pode antecipar tratamento

Foto: Pixabay
Identificação mais precisa e diagnóstico antecipado do AVC.

Uma nova técnica feita por ressonância, desenvolvida por cientistas da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, é capaz de prever com antecedência o risco de acidente cerebral.

Os periódicos científicos JACC e PLOS ONE disseram que a ressonância é capaz de rastrear as carótidas, artérias que ligam ambos os lados do pescoço ao cérebro, em busca de possíveis placas de colesterol.

Essas são as placas que podem causar o acidente vascular cerebral.

A equipe usou a técnica para medir a quantidade de colesterol nas artérias de 26 pacientes que estavam à espera de cirurgia.

Depois de as placas terem sido removidas, os pesquisadores analisaram o conteúdo delas e realmente coincidia com o indicado pelo exame anterior. Em um segundo teste, eles confirmaram os resultados em mais 50 pessoas.

Para os pesquisadores, a nova técnica pode ajudar a reduzir os casos de AVC isquêmico e pode antecipar o tratamento.

“”Ser capaz de quantificar o colesterol é uma perspectiva realmente animadora, pois essa nova técnica poderia ajudar os médicos a identificar pacientes em risco e tomar decisões mais informadas sobre seus tratamentos.”, disse Luca Biasiolli, um dos autores do estudo, ao jornal on-line britânico The Guardian.

Prevenção
“Essa pesquisa abre a possibilidade para que no futuro possamos identificar mais precisamente pessoas com placas que possam se romper e causar o derrame”, disse Nilesh Samani, diretor da Fundação Britânica do Coração, que ajudou a financiar o estudo.

“Os pacientes podem ser tratados antes do acidente – com cirurgia removendo a placa, por exemplo – enquanto outros, com antecedência, podem até ser poupados da cirurgia.”

Mas ainda são necessárias mais pesquisas.

“Essa pesquisa abre a possibilidade para que no futuro possamos identificar mais precisamente pessoas com placas que possam se romper e causar o derrame”, disse Nilesh Samani, diretor da Fundação Britânica do Coração, que ajudou a financiar o estudo. “Os pacientes podem ser tratados antes do acidente – com cirurgia removendo a placa, por exemplo – enquanto outros, com antecedência, podem até ser poupados da cirurgia.”

O AVC
Estima-se que, ao longo da vida, uma em cada seis pessoas sofrerá um AVC, que é a principal causa de incapacidade no mundo.

Anualmente, são registradas mais de 6 milhões de mortes devido ao problema.

Só no Brasil, em 2015, foram cerca de 100.000 óbitos.

Aproximadamente 85% dos casos de AVC são isquêmicos, ou seja, causados pela obstrução de um vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro, bloqueando a passagem de oxigênio para as células nervosas (também chamadas de neurônios).

Já os outros 15% são hemorrágicos, quando um aneurisma, um vaso sanguíneo enfraquecido se rompe e sangra no cérebro.  Com informações da Veja

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