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“Inventei na hora o nome de Luana e comecei a falar com gírias. Ele acabou me contando que a polícia estava a procura dele e que ele estava tentando fugir. Me ofereci para ajudar de alguma forma, mas ele não acreditou direito e depois nem atendeu mais o telefone”, explica. Depois de algumas horas sem resposta, ela recebeu o retorno. Ela conta que “se fingiu de difícil” para despistar ainda mais. “Falei que queria ajudá-lo, mas que estava com medo e que não queria ser presa”, argumenta.Nesse momento, o foragido afirmou à policial que ela poderia ficar tranquila e contou o seu plano de fuga. O homem também contou que estava na boate onde a suposta garota de programa trabalhava e que ela poderia o encontrar lá. A soldado relata que preparou, junto com outros seis policias militares da cidade, um cerco para prender o suspeito. Eles chegaram ao local sem farda e, mesmo assim, quando o homem os viu, tentou correr depois de perceber que eles estavam armados e suspeitou que seriam policiais.
O jovem foi encurralado, capturado e levado para a delegacia da cidade. Ainda nesta semana, o homem foi encaminhado para o presídio Osvaldo Florentino Leite Pereira, em Sinop, a 503 km da capital, onde deve aguardar julgamento. De acordo com o sargento Otávio Sanches, da Polícia Militar de Nova Ubiratã, o suspeito de tráfico já tinha sido preso por integrar um grupo que planejava explodir caixas eletrônicos em cidades vizinhas e é conhecido pelo comportamento agressivo. “Ele é bem conhecido na região, principalmente pela polícia. Ele é muito arrogante e adora encarar e responder os policiais. Por causa disso, as pessoas têm medo dele”, argumenta. A soldado Lorrayne afirma que ele já chegou a confessar que “irá voltar a traficar porque não sabe fazer outra coisa da vida”. (G1)
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