Foto divulgada pelo Centro Argentino de Informação Judicial mostra o ex-presidente Carlos Menem, acompanhado por sua filha Zulema, durante audiência de seu julgamento, em 2 de março, em Buenos Aires (Foto: AFP Photo/CIJ)
O ex-presidente da Argentina, Carlos Menem, foi condenado nesta terça-feira (1º) a quatro anos e meio por um caso de corrupção durante seu governo (1989-99), no qual também foi sentenciado seu ex-ministro da Economia, Domingo Cavallo.
Nenhuma das penas será efetivada até que se dite a sentença final.
Menem, de 85 anos, goza de fórum privilegiado como senador e não estava presente na leitura da sentença no tribunal de Buenos Aires alegando problemas de saúde.
A sentença também atingiu seu ministro da Justiça, Raúl Granillo Ocampo.
Menem já sentou no banco dos acusados em diferentes julgamentos nos últimos anos.
Menem e Cavallo foram acusados de pagar propina a altos funcionários com dinheiro orçamentado para outros destinos, um delito que tem uma pena entre dois e dez anos.
Em junho de 2013, Menem foi condenado a sete anos de prisão por sua responsabilidade no contrabando de armas para a Croácia e o Equador durante seu governo.
O tribunal pediu a retirada de seu fórum privilegiado, o que até agora não conseguiu.
Em junho, Menem voltou aos tribunais acusado de acobertamento no processo que envolve o atentado contra a sede da mutual judia argentina AMIA, em 1994, que deixou 85 mortos e 300 feridos.
Também pesa sobre ele uma acusação por fraude em uma concessão ao grupo francês Thales em Buenos Aires, nos anos 90. Fonte: G1
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