Esplanada dos Ministérios | Foto: Ana Volpe/ Agência Senado
Entre todas as medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff durante a reforma ministerial, em outubro, muito pouco foi colocado em prática até o momento. De acordo com o jornal O Globo, dos 3 mil cargos que seriam extintos, apenas 346 foram realmente cortados, enquanto das 30 secretarias apenas sete deixaram de existir. Os cortes de salário de Dilma, do vice-presidente Michel Temer e dos ministros também não ocorreu. O governo estimada uma economia de R$ 200 milhões com a redução de R$ 30.934,70 para R$ 27.841,23 nos vencimentos. Até agora, apenas R$ 16,1 milhões deixaram de ser gastos. O governo alega que os cortes nos salários depende do Congresso Nacional, mas o pedido enviado para o Legislativo ainda não foi apreciado. Já em relação aos demais cortes, auxiliares defendem que a necessidade de negociar cargos com aliados em troca de apoio na Câmara paralisou a reforma. Segundo o jornal, há dificuldade de enxugar as pastas mais políticas. No Ministério do Planejamento, que possui um perfil mais técnico, foi o lugar que teve mais vagas extintas: 216. A extinção ou fusão de pastas também não foi concluída por falta de decretos que formalizem as mudanças. “Realmente a reforma está andando a passos lentos. Mas há questões políticas envolvidas que tornam os cortes mais difíceis. O governo vai cumprir o que prometeu. Lentamente, mas vai”, prometeu uma fonte do Planalto. BN
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