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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Balanço do Ministério da Saúde registra 2.401 suspeitas de microcefalia

Do total de notificações até 12 de dezembro de 2015, 2.165 são investigados, 134 foram confirmados e 102 descartados para vigilância
REDAÇÃO ÉPOCA - Segundo novo boletim epidemiológico de microcefalia, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (15), foram registrados 2.401 casos de suspeita de microcefalia, em 549 municípios, em 19 Estados e o Distrito Federal, até 12 de dezembro no Brasil. Desse total, 2.165 ainda estão sob investigação, 134 foram confirmados e 102 descartados. Há 27 óbitos em investigação. Outras duas mortes notificadas foram analisadas e descartadas de terem relação com a infecção pelo zika vírus.

"Demora algum tempo até capacitar profissionais para exercer o protocolo, mas todas as crianças serão classificadas", afirma Cláudio Maierovitch, do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

No balanço divulgado nesta terça-feira, seis novos Estados notificaram casos suspeitos: Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O mosquito Aedes aegypti, causador da dengue e do zika vírus (Foto: Thinkstock)
Segundo o balanço na semana passada, os casos suspeitos demicrocefalia haviam atingido a marca de 1.761 no ano, em 422 municípios. A notificação de microcefalia se tornou obrigatória no país neste ano, devido à investigação sobre a relação entre o zika vírus e o aumento de bebês com o desenvolvimento cerebral comprometido. No ano de 2014, em todo o Brasil, foram registrados 147 casos de microcefalia. 

De acordo com Cláudio Maierovitch, "passamos a contar com 18 laboratórios capazes de fazer análise biomolecular para a identificação do vírus zika". Nesta segunda-feira (14), o Ministério afirmou que as crianças com microcefalia, em função da má formação do cérebro durante a gravidez ocasionado pelo zika vírus, receberão estímulos de desenvolvimento até os três anos.

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