A participação do Brasil no comércio internacional foi de 1,19% no ano passado. Em dez meses deste ano as importações caíram 22,4% e as exportações recuaram 15,2%. Neste período, o País exportou US$160,5 bilhões e importou US$148,3 bilhões. Assim, a corrente de comércio encolheu 18,8%, em contraste com mesmo período do ano passado. O Brasil está formando superávit na balança comercial. Mas não é virtuoso, visto que as importações recuaram pela alta de 68% do dólar até agora neste exercício, além das exportações encolhendo pela falta de competitividade da indústria brasileira. A previsão é de que a atividade comercial externa recue para menos de 1% nas transações internacionais. Há várias décadas que o País é considerado pequeno nos negócios globais.
Enquanto isto, as exportações do agronegócio batem recordes. Porém, elas somente conseguem compensar parte das perdas com os recuos dos preços das commodities.
A economia brasileira é forte na sua participação doméstica, atualmente em acentuada recessão. Enquanto isto, o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, insiste no ajuste fiscal, para que os juros caiam e deixem de onerar os investimentos. Disse ainda que, resolvida a questão fiscal, o País poderá ingressar na estratégia de produtividade. Agora, ao invés de falar em reduzir gastos, defendeu a recriação da CPMF.
De ontem para hoje, cresceu mais uma vez o déficit público em mais R$2 bilhões. Agora, está sendo estimado em torno de R$120 bilhões. por Paulo Brito
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