A empregada doméstica Jandira Florencia, 57 anos, fazia todos os anos exames preventivos. A mãe e a tia morreram de câncer de mama e o receio de ver a história se repetir garantia um acompanhamento cuidadoso da saúde. Durante a Campanha do Outubro Rosa do ano passado, descobriu um nódulo na mama. “O médico que me atendeu, pediu novos exames que pudessem comprovar o quadro de saúde, cheguei a pagar uma consulta particular por conta da demora no atendimento, mas não tive como bancar exames, pois o preço mais barato era R$ 1.400”, diz. Um ano depois, Jandira ainda não conseguiu fechar o ciclo de atendimento que garanta o início do tratamentoO caso de Jandira não é único. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Grupo Brasileiro do Estudo de Câncer - feita em 28 centros brasileiros - os pacientes que chegam ao SUS para tratar a doença, geralmente, estão em estágio avançado, quando o câncer já comprometeu os gânglios, reduzindo as chances de cura.Leia mais...
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