por Samuel Celestino / BN
Já não se sabe quem está pior nesta a crise política que isolou a crise econômica. Se é Eduardo Cunha, a presidente Dilma Rousseff ou Lula. Os três parece que estão no mesmo barco. Nos últimos 15 ou 20 dias a situação piorou em muito para Lula, envolvendo não somente a ele, mas aos seus dois filhos, Luís Cláudio e Fábio Luís, o Lulinha. Os três estariam riquíssimos pelo que se propala. Eduardo Cunha responde a processo pelo dinheiro que acumulou na Suíça e irá responder também no Conselho de Ética, que poderá ser instalado nesta terça feira, a depender do seu presidente, o deputado baiano José Carlos Araujo. Assim, pelo visto, parece que mais decente é Dilma, pelo menos é o que ela diz. Não há, por ora, indícios que tenha acumulado riquezas. O jogo está sendo feito deste modo: Lula passou a apoiar Eduardo Cunha, para que ele apóie Dilma, impedindo o impeachment a partir das suas pedaladas fiscais. Garantindo Dilma no poder, passa a ser uma espécie de tábua de salvação para Lula. Mas não para o PT que entrou decadência em conseqüência da perda de integrantes da legenda. O partido míngua e até onde irá não se sabe. Tudo dependerá das muitas informações que poderão surgir neste novembro, com origem em Lula. Em Portugal, no último domingo, com direito a capa de jornal, emergiram informações que foram divulgadas também pelo Estadão, com o envolvimento do ex-presidente quando estava no seu segundo mandato. O que poderá vir a acontecer passa a ser, portanto, imprevisível.
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