Dez dias depois do rompimento das barragens de rejeitos da mineradora Samarco – de propriedade da Vale e da australiana BHP Billiton -, na região de Mariana (MG) o cenário é de devastação e desesperança em toda a área atingida, que se estende por centenas de quilômetros. O impacto da enxurrada de 62 milhões de m³ de lama avança rumo ao oceano e deixa um rastro de destruição.
O inventário dos prejuízos sociais e ambientais ainda está apenas começando, mas, de acordo com especialistas, os ecossistemas atingidos estão irreversivelmente comprometidos. Embora as empresas responsáveis sejam obrigadas pela Constituição Federal a pagar a recuperação total dos estragos ambientais, neste momento, nem elas nem o governo ou cientistas sabem como será possível fazê-lo.
Se o impacto ambiental é ainda desconhecido e a recuperação inimaginável, suas consequências são bem concretas para quem as sente na pele. Estadão
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