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domingo, 8 de novembro de 2015

Economia doente, classe política podre

O remédio para recuperar e livrar a nossa recessiva economia dos graves equívocos que a Dilma cometeu, está nas mãos da classe política. Enquanto não se vêem no horizonte entendimentos para um impeachment ou renúncia da presidente, ou até a formação de um governo de coalizão com uma agenda séria e bem definida para grandes reformas estruturais, o mercado continuará castigado, ou, como está agora, abandonado. E os números negativos surgem, sem piedade, confirmando essa triste realidade. No relatório semanal Focus, divulgado pelo BC, as sombrias previsões apontam para um PIB negativo de 3,05%, e inflação de 9,91% para 2015. E, para 2016, um PIB com queda de 1,51% e inflação de 6,29%. Mas muitos analistas já acreditam que o PIB deste ano pode sofrer uma queda ainda maior, como de 3,5%, e no próximo ano, acima de 2%. Nesse sentido, não dá para se iludir com o superávit da balança comercial apresentado em outubro, de US$ 1,996 bilhão, e, no acumulado do ano, US$ 12,244 bilhões, já que esses números somente chegaram a esse patamar graças à forte queda das importações. Ou seja, a nossa economia está doente porque temos uma classe política podre. por Eduardo Homem de Carvalho

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