Buenos Aires, 3 nov (EFE).- Dois salões do Senado da Argentina foram evacuados nesta terça-feira depois de uma ligação alertando sobre a presença de uma bomba no parlamento.
As reuniões que estavam ocorrendo no momento da ameaça telefônica foram interrompidas e, por isso, as salas foram esvaziadas pela Polícia. Em uma delas, seis parlamentares brasileiros discutiam alternativas ao extrativismo, segundo mensagem divulgada pelo senador argentino Fernando Solanas no Twitter.
"Ameaça de bomba no Senado nos obriga a evacuar salões enquanto expúnhamos alternativas ao extrativismo. Estávamos com sete convidados, uma uruguaia e seis deputados brasileiros. Uma vergonha internacional", escreveu o senador na rede social.
Segundo nota divulgada pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na tarde desta terça-feira, estava prevista a participação no encontro dos deputados estaduais Rasca Rodrigues, José Carlos Schiavinato, Fernando Scanavaca e Márcio Nunes.
Além deles, faziam parte da comitiva brasileira o vereador Tita Furlan, do município de Toledo (PR), a diretora da ONG 350.orgBrasil, Nicole Figueiredo de Oliveira, e o fundador da Coalizão Não Fracking Brasil, Juliano Bueno de Araújo.
O grupo chegou à Argentina ontem e foi recebido no Senado por Solanas e líder do Movimento Não Fracking Argentina, o sociólogo Juan Pablo Olsson, segundo a nota da Alep.
"Por sorte, foi um alarme falso", indicaram porta-vozes do Senado ouvidos pela Agência Efe, que explicaram que a Polícia evacuou os dois salões para procurar por bombas no local.
Na reunião que contou com a participação dos parlamentares brasileiros eram analisados assuntos relativos à mineração e seu impacto ambiental.
"Parece que refletir sobre esses temas prejudica alguma pessoa. Isso chama atenção porque o tema ambiental não está na agenda dos candidatos presidenciais", acrescentou Solanas. http://zip.net/byskwV
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