Classicamente, o PIB do País corresponde à média ponderada do PIB agropecuário, do PIB industrial e do PIB dos serviços. O PIB agropecuário brasileiro está estimado em crescer 2% em 2015, em contraste com o encolhimento de mais de 3% do PIB total, enquanto o PIB industrial se reduzirá por volta de 7% em 2015. Se todos tivessem a mesma proporção, o PIB dos serviços recuaria por volta de 2%. Quando se toma a participação relativa de que o PIB agropecuário corresponde a 32%, o industrial a 12% e o dos serviços a 56%, o PIB de serviços recuará 1,66%.
Olhando o 2% da agropecuária o número é bom, considerando a economia brasileira em recessão, considerada como um todo. Sem dúvida, é somente no setor agropecuário que há aumento da produtividade. Considerando de 1976 para a atualidade, o volume brasileiro das safras de grãos mais do que quadruplicou, para cerca de 202 milhões de toneladas, enquanto a extensão de terra ocupada não chegou a dobrar, conforme a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
De cada hectare atualmente saem três toneladas de grãos. Em 1976 era de apenas uma tonelada. Ou seja, a produtividade triplicou. O Brasil é atualmente líder mundial no comércio de açúcar, café, laranja, carnes bovinas e de aves. Nos últimos dez anos, o saldo positivo do agronegócio na balança comercial dobrou, esperando-se neste ano superar US$90 bilhões. Embora a fronteira agrícola no País tenha muito ainda para expandir-se, fazendo-a dessa forma, mediante uso de tecnologia, não somente intensiva em máquinas e equipamentos, mas também em drones, sensores e tablets, tendo sido também o caminho para crescer e preservar o meio ambiente.
O futuro do campo também é promissor. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial passará de 7 bilhões da atualidade, para 10 bilhões em 2050. Portanto, a produção de alimentos se destacará no Brasil, ainda mais que é o único que tem a maior fronteira agrícola para expandir-se. por Paulo Brito
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