A educadora física Liége Gautério, de 42 anos, recebeu um pulmão novo em 2011. Há doze anos, ela descobriu que tinha fibrose pulmonar, doença que faz com que o órgão vá perdendo a capacidade de se movimentar. fortenanoticia.com.br
Mas o transplante não a desanimou. No mês passado, Liége ganhou uma medalha de ouro e uma de prata em provas de atletismo nos Jogos Mundiais para Transplantados, na Argentina. Ela sonha com o dia em que não haverá mais lista de espera para doação.
O esposo da dona de casa Maria de Fátima também precisava de um pulmão. A história dele, no entanto, não teve final feliz. Ele morreu este mês, depois de esperar na fila, em Brasília, por mais de um ano.
Atualmente, 200 pessoas em todo o país estão na lista de espera por um transplante de pulmão. A quantidade total de pacientes aguardando doação de órgãos é de 32 mil.
Apesar da longa fila, o Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de transplantes, atrás apenas dos Estados Unidos, e o primeiro em cirurgias feitas pelo sistema público de saúde. No ano passado, foram quase 21 mil transplantes.
No primeiro semestre deste ano, os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal lideraram o ranking de doadores.
A ONG Via Vida, que fica em Porto Alegre, capital gaúcha, oferece apoio às pessoas em lista de espera, aos transplantados e aos familiares.
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