Em comunicado oficial enviado no início da noite desta sexta-feira (14), a General Motors do Brasil oficializou que demitiu 798 funcionários na última semana na planta de São José dos Campos. Segundo a empresa, todas as demissões foram feitas no dia 7 de agosto e não há previsão de novas demissões na unidade. No comunicado a empresa afirma que esgotou todas as possibilidades e que o complexo de São José dos Campos não está competitivo. A queda de vendas e os estoques altos foram os motivos alegados para a montadora para o corte de pessoal, visando redução de custos.
Os funcionários da fábrica continuam em greve. A GM recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e a legalidade da greve será julgada em uma audiência marcada para segunda-feira, em Campinas. Na manhã desta sexta-feira o Sindicato realizou uma manifestação que chegou a parar a Rodovia Presidente Dutra. Na nota, a empresa voltou a alegar que os sindicalistas voltaram a cometer agressões físicas e verbais, impedindo a entrada de funcionários que querem trabalhar. O Sindicato nega as acusações da empresa. "Estamos exercendo um direito constitucional de greve diante da empresa e fazendo abordagem dos poucos funcionários que aparecem para trabalhar, mas nenhum deles está impedido de entrar na fábrica. Mesmo com a pressão da General Motors, mantemos a greve pacífica", diz Antônio Barros, conhecido como Macapá, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. (G1)
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