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Um importante estudo divulgado na semana passada vai de encontro ao que milhares de africanos gostam de pregar.
Em dezenas de países do continente é muito comum a população dizer que a homossexualidade é “não-africana”, que é algo “importado” do Ocidente.
Segundo o estudo da Academia de Ciência da África do Sul, publicado pela prestigiada revista New Scientist, esse discurso homofóbico não tem fundamento.
“Não há base para a visão de que a homossexualidade é ‘não-africana’ no sentido de ser uma ‘importação colonial’ ou uma base de que a prevalência de pessoas homossexuais e bissexuais é diferente em países africanos e países de outros continentes”, diz o estudo.
O relatório também afirma que “não há evidências de que a orientação pode ser alterada por terapia ou que ser gay é contagioso”, como pregam muitos líderes de nações africanas.
O estudo também incentivou a aceitação das pessoas LGBT, ao apontar que a tolerância da diversidade sexual não beneficia apenas as comunidades locais, mas também afeta “a saúde pública, a sociedade civil e a longo prazo o crescimento econômico”.
A homossexualidade masculina (a feminina é mais tolerada) é ilegal em mais de 30 países do continente, com penas de prisão, trabalhos forçados e até a morte (como na Nigéria).
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